Foi

Gente, tem quase um ano que'u não ando aqui!

Nesse meio tempo (ou foi tempo inteiro?) tanta coisa rolou. Finalmente nos mudamos, em definitivo, isso é, entregando a outra casa prá imobiliária... quase. Inda tem umas coisinhas prá pegar lá.

Já estive com a mamãe, depois de 12 anos, e tou pensando numa volta, só que, sem promoção fica difícil...

Da minha lista de desejos; cheguei à conclusão que não vale a pena comprar uma begônia. Dinheiro demais prá prazer de menos. tablet Positivo... bem, já tenho dois: um Gênesis e um IPad. Tá bom, né?

O carro, graças a Deus deu um tempo. Depois de dar despesa (pesada) o ano inteiro ele agora parece que teve pena de mim (ou se acostumou) e tem sido um bom rapaz.

Ainda não achei um namorado prá minha filhota. Coisa difícil é achar um weimaraner nessa cidade, sô.

Cansei. Vou já ali dar uma aulinha e volto já.

Agora vai!... Vai?

Tem coisa mais chata do que mudança?

Tô nela.

Não daquelas que a gente bota tudo num caminhão, amarra o cachorro do lado e vai simbora. Mudando aos poucos, não tem pressa. É claro que fica aquele transtorno que nem cabelo que tá crescendo: cê não tá lá nem cá (ou tá lá e cá ao mesmo tempo). A grande dúvida é: posso ficar sem ar condicionado ou sem internet?

Senso comum: habite-se dois quartos primeiro, por "habite-se" leia-se "ar-condicione" (hellooooowwww - aqui é Teresina, sacou?). Depois - só depois - aciono a mudança do telefone (leia-se "transferência da internet para o novo endereço"). Aí sim, podemos dizer que nos mudamos, apesar de ainda ter umas coisinhas lá pra trazer pra cá (ou aqui prá levar prá lá) aos poucos...

Aí, vem a figura do negociador: combinar com a imobiliária a entrega do imóvel (outra p*** dor de cabeça).

Agora, imagine fazer tudo isso comigo na direção, quer dizer: no primeiro momento eu tô calma, no segundo momento, nem tanto... no momento seguinte tô histérica, arrancando os cabelos e gritando "abandonar o navio salve-se quem puder mulheres e crianças na frente...". Coitados dos meus filhos e da fortaleza da família inteira (leia-se Mãe Jó)...

Apesar de tudo, acho que 2011 foi um bom ano (nessa altura do campeonato já dá pra fazer um balanço, né).

Tô véia...

48 exatos hoje. Não tão véia quanto eu queria (como presente, o incômodo mensal, pode?). Mas é isso aí. Vou passando mais um ano na contagem regressiva para aquele encontro marcado. Só não sei a data, mas não vou faltar a ele.

Mamãe mandou um monte de coisinhas, chegou ontem, olha só! Aquele monte de coisinhas que ela vai juntando e que eu adoro receber. Cada presentinho uma surpresa.

Fui deixar minha filha no serviço a contra gosto. Pô, é meu aniversário! Ela tinha que ficar em casa me paparicando...

Bolo de morango mais tarde, mal posso esperar : p~ ~

Antena 1 na rádio on-line enquanto baixa uns dois seriados (por enquanto).

Ontem também chegou um cartão da faculdade. Tá, eles mandam pra todos os funcionários, mas sempre é bom receber alguma coisinha, né?

Checar os e-mails e os tuitis...

Parabéns pra você pra mim!

Ó, tô viva, viu?

Vejam só, minha última postagem foi às vésperas do aniversário de 1 ano da morte do meu marido (15/03). E pensar que esse mês, junho, a gente ia fazer bodas de prata....

Divagações, divagações, divagações... vamos ao que interessa.

OFENSA: O tal livro que o MEC adotou nas escolas, aquele mesmo, que ensina português errado. Sei que todo mundo já tá de s**o cheio dessa história, mas quero deixar aqui meu protesto: nunca, nem nos meus mais loucos sonhos (ou pesadelos) eu poderia sequer imaginar uma coisa dessas... Quando disseram que o mundo ia acabar em 2012, erraram por um ano: isso sim é o FIM DO MUNDO!

FLERTE: Esse mês tive coragem e ousei jogar um game que não era "combine 3" ou "caça-objetos". Pela primeira vez me aventurei num jogo "First Person Shot" - FPS (parece especificação de filtro solar...): Portal e Portal 2. Zerei os dois e, confesso, foi emocionante. Já perguntei pro filhote qual o próximo da lista, mas ele disse que Portal é um jogo único... "Combine 3" tem mais opções - só o Luxor tem 5 versões. Frustrante isso! Ele sugeriu que eu tentasse o Duke Nuken clássico, só pra ir me acostumando antes de encarar assim, um Call of Duty (sonha, Alice). Residente Evil então, nem pensar. Aquele negócio de gerenciar mochila me deixar zuretiiiinha da silva. Por quê que a gente envelhece, heim?

PERSPECTIVAS: (vetado).

FINAL DE NOVELA: (vetado).

Eu explico: já ouvi e li muita história que fala sobre o mundo do cyberspace. Empresas que fuxicam sites de relacionamentos para avaliar um candidato a emprego; golpes que marginais aplicam tendo por base informações postadas na net e tudo mais. Indo por aí, acho que se uma pessoa quisesse me avaliar profissionalmente, ia me classificar como a pior pessoa do mundo, porque meu blog não tem nada sério. Mas é o tal negócio: informações pessoais acabam vetadas (vide acima) em função da segurança, aí o que sobra pra net são as futilidades. Melhor assim. : )

CULTURA: É legal, depois de tanto enlatado sobre vampiros, crimes e hospitais, ver um clássico da literatura (ou da história?) tendo espaço na TV. "Camelot" é quaaaase fiel a Zimmer. "Game of Thrones" também é legal, mas parece "spin-off" (salve, Arthur!). Falar nisso, tá'cabando de baixar o final da temporada, decapitaram o pobre do Mão, rapaz... Peraí: decapitar a mão?! Não entendeu nada, né? IMDB pra você! Bom, de qualquer forma, vamos lá, fazer torcida para ver se aparece um seriado do Conde de Monte Cristo!

Download complete! Fui!!!

PS.: Queridos alunos, não se desesperem. Amanhã corrijo a prova final que vocês fizeram hoje... Afinal, só tava marcada pro dia 27 mesmo, né?

Tempo... cadê o tempo... pra onde o tempo foi?

É estranho como a vida da gente muda de uma hora pra outra. Um dia você tem algumas tardes livres e pode se programar para assistir aquela novela da sua paixão que, finalmente, está passando no "Vale a Pena Ver de Novo", no outro, você não se pertence mais. Rodando a tarde toda feito barata tonta num clima maravilhosamente saárico dentro de um carro sem ar condicionado... todos os dias da semana. E sem direito a banho meio-dia (não dá tempo). Cadê a novela mesmo? E depois, à noite, a sessão de videogame com o filhote foi pro espaço. Quem é que aguenta ficar longe da cama e do ar condicionado depois das 10:30 da noite? E justamente nessa hora, aparecem os jogos mais irados pra desfrutar... sem falar nos 41 seriados que, quando dou por mim, já perdi três episódios de cada um... fim de semana pequeno, sô! Quando penso que vou por tudo em ordem, hora de declarar o imposto de renda, elaborar provas e se esconder dos cobradores (a grana acabou antes de dia 15!). E no meio disso tudo, aquele fantasma que não te larga: um defeito no carro que mecânico nenhum resolve e uma descarga de banheiro vazando que bombeiro nenhum resolve. É a vida, eu sei, mas, já que eu estou fazendo a minha parte (bem ou mal), será que os mecânicos e bombeiros não podem fazer a deles ao menos pra aliviar um pouco a barra? Pelo menos tenho o Jamie Cullum no rádio do carro pra me alegrar um pouquinho (e que meus filhos já disseram que não aguentam mais...)

Séries de TV

Quaaaaaaando eu era jovem, me lembro do primeiro boom das séries de TV. Se não me engano começou com "Dallas" ("Bonanza" e "I Love Lucy" não contam!), depois veio "Casal 20", "A Ilha da Fantasia" e um monte de outros policiais como "Magnun", "Rockford Files", "A Gata e o Rato" (debut do Bruce Willis, vejam só), "Vegas", "SWAT" e por aí vai. Eu adorava esses seriados e, é claro, me apaixonava por todos os protagonistas ou coadjuvantes, o que fosse mais bonitão : ) Eu gostava do passatempo, quando se é uma jovem em cidade grande com pais superprotetores é só o que se pode fazer do seu tempo, entre, é claro, um livro e outro, porque eu sempre gostei de ler (herança da avó, que passa pra mãe e... parece que ficou só na filha mesmo...). Mas, o que eu quero dizer aqui é que esse boom voltou com força total, graças à internet. Eu até que fiquei fora do circuito um tempo mas acabei me rendendo de corpo, alma e HDs a esses "enlatados" (como a gente chamava antigamente). Eu acompanho 38 deles, e chegando mais, a maioria policiais.
Mas o que eu gosto mesmo é de observar os relacionamentos entre os personagens. O que dá mais ibope são os casais vai-não-vai, fórmula antiga, né (Lucas e Jade, oi)? E criaram até nomezinhos para as duplas (Huddy - Dr. House; Addisam - Private Practice... cabe aqui um Lude, porque eu acho que Jacas não cai bem...). Mas eu acho interessante mesmo é analisar um ponto comum entre os relacionamentos nas séries de TV: os breakups. Geralmente a esposa mete o pé no policial porque ele trabalha demais, e é aí que eu penso: quando eles se casaram ele já não era assim? Ela não casou sabendo? Aliás, essa dedicação e empenho não era um traço da personalidade dele que ela abraçou, que a fez se apaixonar por ele? Tirando o caso de "Blue Bloods" em que a moça noivou com um estudante de Direito e ia se casar com um policial ex-estudante de Direito, não faz sentido os relacionamentos acabarem baseados em um fato que pode ter sido até o gerador do romance.
Outra coisa engraçada é comparar como é que alguns personagens de um seriado resolveriam os problemas dos outros. Tenho certeza absoluta que se os traçadores de perfis do "Criminal Minds" contratassem o escritório do Carl Lightman ("Lie To Me") e os laboratórios dos CSIs, todos os crimes seriam solucionados bem mais facilmente. E até que o "CSI Miami" poderia usar os serviços do Dexter (já tá por ali mesmo), porque aqueles bandidos de lá, sei não... são os piores de todos!
Bem, deixa eu ir ali que tá na hora do Jacas... ô, Lude!

Eu Te Amo

Eu te amo.

Como dizer isso a quem não ouve, não vê e não sente? Como me declarar àquela que me viu nascer, conheceu meu desprezo por ela e, mesmo assim, foi se mostrando aos poucos, dia a dia, ano a ano, conquistando-me sem que eu o percebesse? De repente me peguei admitindo que não a trocaria por nenhuma outra e, por mais longe que eu me encontrasse, sempre a teria em meu coração.

O encanto da Savassi às 5 horas da tarde. Algo diferente no ar que faz a gente se sentir tão bem! A Tamóios, cúmplice de minha euforia quando da primeira vez em que, sozinha, cheguei à DRT. A Afonso Pena, da Rodoviária à Praça do Papa, com toda a sua história e majestade; meu primeiro e meu último emprego. A Alvarenga Peixoto, onde descobri a mim mesma e aprendi a ser mais eu. A Francisco Sales me trouxe a glória e o amor. A Abrahão Caram me mostrou a amizade.

A banana split do Ted´s, os filmes do Metrópole (tão vilmente vendido e demolido que até hoje choro sua morte), o sanduíche do Xodó, a piscina do Minas Tênis Clube... tanta coisa, meu Deus. Quanta saudade!

A Igreja da Floresta e os sermões oposicionistas do padre Benjamim. A Contorno, a Ipiranga, a Pouso Alegre...

Minha história está escrita em cada bairro, em cada rua por que passei, e meu coração é prisioneiro até daquelas por onde nunca andei.

Ela ouve, ela vê, ela sente. Eu te amo, Belo Horizonte.